Num futuro não muito longínquo, as relações abertas e polígamas poderão ser uma realidade cada vez mais comum. As pessoas têm uma mente cada vez mais aberta no que toca ao sexo, estando dispostas a experimentar cada vez mais coisas novas e a mudar mentalidades no que diz respeito às relações amorosas.
Afinal de contas, porque temos nós de viver uma vida a dois?
O número de casamentos em Portugal diminuiu drasticamente de 69.457 no ano de 1960 para apenas 32.393 em 2015. isto indica que a típica relação aceite socialmente até agora- heterossexual e monogâmica- está a mudar. Mas será isso mau? Um aspeto positivo que contribuíu para este facto foi sem duvida a aceitação da comunidade LGBT, que diminuiu drasticamente o número de casamentos por obrigação, mas a nova visão dos relacionamentos afetivos está também a contribuir para esse aspeto. Muitas pessoas já não procuram apenas uma relação tradicional: procuram prazer. Daí que muitos optem pelas relações abertas, pela prática de swing, pelo poliamor.No poliamor por exemplo, uma pessoa pode manter várias relações afetivas mesmo a nível de compromisso (e não apenas no sexo). A única regra é a honestidade. Todos os parceiros têm de ter conhecimento uns dos outros. Já nas relações abertas o sexo com outras pessoas é uma opção em cima da mesa. Outras vezes, amigos solteiros decidem manter uma vida sexual ativa sem o compromisso afetivo associado. Tratam-se dos amigos coloridos. Mas existem novos conceitos, bastante recentes, cada qual com as suas regras. É o caso das relações híbridas, nas quais cada elemento do casal têm permissão do outro para procurar uma aventura extraconjugal caso sinta necessidade, embora não o possa fazer mais do que duas vezes com a mesma pessoa.