Há quem experimente, mas também há desistentes.
O swing tem vantagens indiscutíveis mas ainda assim, são várias as razões que levam alguns casais a desistir da prática.
O sociólogo Duana Denfeld realizou um estudo tentando perceber as principais causas que levam as pessoas a abandonar o mundo do swing. De entre os entrevistados, enumeram-se as causas:
- 24% deixou o swing devido ao ciúme,
- 15% devido ao sentimento de culpa,
- 12% abandonou a prática por ter desenvolvido laços com os intervenientes,
- 11% devido ao tédio,
- 7% devido a deceção,
- 6% devido a uma separação ou divórcio
- 6% deixou a prática pois a mulher não consegue lidar com o swing
- 3% devido ao medo de ser descoberto
Embora sejam causas válidas, é preciso entender bem todas estas razões e encontrar soluções para que o swing não seja um inconveniente na vida de um casal. Analisemos as maneiras de contornar o problema.
Ciúme
Todos os casais passam pelo menos uma vez na vida por uma crise de ciúmes. Ele é quase inevitável quando existe amor mas é importante não confundir o ciume com sentimento de possessão. Se o swing é algo que até lhe agrada mas fica com ciúmes de ver o companheiro com outra pessoa, terá de pensar em várias coisas. Em primeiro lugar o seu companheiro não o/a traiu, está ali consigo embarcar numa atividade a dois. Portanto, ele quer partilhar a experiência consigo por ser a pessoa mais importante na vida dele. E mesmo que os parceiros de swing mudem, você estará sempre presente. Um erro básico é confundir amor e atração sexual. Esta existirá sempre que nos deparemos com alguém do mesmo sexo ou do sexo oposto que vai de encontro as nossas preferências sexuais. Em nada põe em causa o amor sentido pelo companheiro.
Culpa
Tal como o ciúme, a culpa não tem de existir já que se trata de uma atividade consentida onde os dois estão a participar de livre e espontânea vontade. Não estão a esconder nada do companheiro nem a fazer nada de errado. Livre-se do sentimento de culpa.
Desenvolver laços com o casal oposto
Quando passamos muito tempo com uma pessoa, a atração pode começar a dar lugar a um sentimento mais profundo, o que pode comprometer a relação principal. O truque é não fazer swing sempre com o mesmo casal. Escolha sempre casais diferentes para que não exista o risco de desenvolver sentimentos pela pessoa.
Tédio
Mesmo no swing, os casais tendem a adotar rotinas, o que pode fazer com que o sexo se torne banal e menos excitante que no inicio. O truque é inovar. Experimente posições novas, práticas sexuais novas e satisfaça fetiches e fantasias. Experimente sexo a três, com alguém do mesmo sexo, sexo grupal ou simplesmente uma nova forma de swing. Em vez do quarto opte pela piscina, sauna ou cinema. Faça um jogo como preliminar ou visite um clube noivo. Não deixe cair o swing na rotina.
Deceção
As primeiras vezes que se visita um clube de swing podem não correr às mil maravilhas principalmente se se deparar com algo que não esta à espera. Se foi o caso, dê mais uma oportunidade a este estilo de vida e tente perceber que se trata de um espaço sem tabus onde tudo pode acontecer. Mas se simplesmente não for para si, não tem de se forcar a participar.
Separação ou divórcio
Para as mulheres, é fácil continuar a ir a um clube de swing mesmo sozinha. Se passou por um divórcio ou separação mas quer continuar a praticar swing, siga em frente. Há sempre casais dispostos a fazer uma menage ou homens que decerto a irão satisfazer. Se for homem, pode ser mais difícil ir sozinho mas não e impossível. Além disso pode sempre encontrar alguém num clube ou chat online disposto a ir consigo.
A mulher não consegue lidar com o swing
Se já experimentou várias abordagens e a sua mulher simplesmente não gosta de swing, não vale a pena insistir. Mas pode estar a tentar a abordagem errada. Experimente contar-lhe os benefícios para a relação e de lhe dar a entender que ela comanda, que só irão fazer alguma coisa se ela concordar. Até podem combinar ir ao clube só para ver, com a premissa que só experimentarão algo se os dois estiverem no clima.
Medo de ser descoberto.
Não é infalível mas o maior risco desaparece se frequentar um clube longe de casa e do trabalho. Pode ser cansativo e mais dispendioso mas é muito melhor do que correr o risco de encontrar algum amigo, colega ou pior, um familiar