Convidada pelo parceiro? Por acidente? Curiosidade? Cada casal tem a sua forma de abordar o swing e estas cinco mulheres contam as duas experiências.
Sandra 25 anos. Não foi propriamente bonito. Estava sozinha em casa e precisei de consultar a Internet. De manhã o Telmo tinha saído à pressa e reparei que tinha deixado o computador ligado. Como tal, tinha-se esquecido de apagar as últimas páginas visitadas e descobri o que ele andava a ver. Abertas estavam várias páginas de pornografia, casas de swing, blogues e até mesmo um chat, embora não me pareça que ele andasse a conversar com alguém. Durante esse dia passei por várias fases. Fiquei furiosa por ele andar a esconder-me isso, curiosa porque afinal de contas tenho muito em comum com ele, e compreensiva já que sei que a maior parte das mulheres não reagiria da melhor forma ao descobrir tais conteúdos e ele atém à data não tinha feito nada de mal. Decidi não o abordar logo e pesquisei sobre o tema. Dormi sobre o assunto. Ele quando chegou a casa vinha nervoso, claro que se apercebeu do que tinha feito. Perguntou-me se eu tinha usado o computador e eu respondi que não. Quase que senti o seu alívio. Uns dias mais tarde confessei e disse-lhe que se ele tivesse sido logo aberto e sincero comigo, eu tinha aceitado bem. A partir desse momento acabaram os segredos entre nós.
Vânia, 33 anos. Sempre achei que poderia viver uma relação polígama. Já tinha feito sexo a três e sempre tive dificuldades em não trair os meus companheiros. Sentia-me mal pela parte emocional mas necessidade na parte física. E nunca me fez socialmente confusão. Um dia vi-me numa relação há mais de 6 meses e a vontade de experimentar coisas novas voltou em força. Desta vez não queria trair a pessoa com quem estava e decidir tentar arranjar uma solução. Um dia ele confessou que sentia o mesmo e abordou o tema do swing. Sabem aquelas mulheres que já sabem que vão ser pedidas em casamento e esperam em ânsia a questão? Bom eu sou um pouco diferente e aguardei a pergunta “Alinhas em sexo a três ou swing?”. Claro que suspirei de alívio e respondi um sorridente sim.
Marta, 26 anos. Conheci um casal por acaso, através de um grupo de amigos, que praticava swing. Sempre fiz muitas perguntas para saber como era, tinha uma enorme curiosidade de saber como é que uma relação assim poderia funcionar. Um dia arranjei um namorado e o casal em questão convidou-me a juntar-me a eles. Falei com ele e ele achou uma ideia interessante. Ainda hoje nos damos todos bem.
Fábia, 40 anos. Sou divorciada e desde aí que vivo as minhas aventuras. Era uma mulher infeliz na sexualidade e o divórcio trouxe-me a vontade de explorar todas as aventuras que nunca tinha tido. Nunca tinha posto a hipótese de estar mais do que com uma pessoa ao mesmo tempo, mas um dos meus parceiros falou nisso e senti vontade de experimentar.