Eva tinha tido apenas um namorado até se casar com Pedro. Pedro já era swinger há vários anos. O amor uniu-os mas o sexo não era suficiente. Eva decidiu aventurar-se. Foi a melhor decisão que tomou.
Para Eva não foi fácil habituar-se a Pedro. Este sugerias-lhe práticas aventureiras como sexo anal ou bondage. Ela sempre recusou. Mas sabia que um dia ele se iria sentir incompleto. Pedro falou-lhe no swing. O amor falou mais forte.
Diria que foi pelo Pedro que entrou nesse mundo?
Sim, embora não aconselhe ninguém a fazer algo contra a sua vontade, e apenas para agradar a um homem, no meu caso foi diferente.
Como assim?
Eu sentia curiosidade, mas ao mesmo tempo sentia culpa. Como alguém que está a fazer algo errado mas sente prazer com isso.
Mas acha que é errado?
Agora já não. Mas na altura sentia. A primeira vez que fui a um clube não fui capaz de fazer nada. Cconversamos com uns casais e viemos embora. Senti que tinha desiludido o Pedro. Mas ele não me pressionou para fazer nada.
Como é que isso o fez sentir?
Pedro: Achei que era algo a que a Eva nunca se iria habituar. Eu tive uma namorada com quem durante vários anos tive uma relação muito liberal. Nesse dia achei que era algo que nunca poderia ter com Eva.
Foram uma segunda vez?
Cheguei a casa e fiquei um pouco triste porque sentia que podia ter experimentado. Acho que só não o fiz por vergonha, por medo do que os outros iriam pensar. Pensei nos prós e nos contas. Ele nunca me colocou entre a espada e a parede mas senti que seriamos mais próximos se vivêssemos essa experiência. Ele gostava de fetiches, sexo a três. Eu não. Ou achava eu que não. No dia em quer experimentei foi como abrir a caixa de Pandora. Foi maravilhoso.
O que fizeram de diferente?
Na segunda vez eu já sabia para o que ia. Já não me chocou. O Pedro deixou-me à vontade disse para eu escolher o que quisesse. Dois homens, 1 casal, outra mulher, era o que me excitasse. Escolhi um casal mas expliquei que apenas me queria envolver com o homem. O Pedro envolveu se com a mulher. Não houve beijos ou caricias, combinamos à partida. Foi sexo e prazer.
O que mudou da primeira para a segunda vez?
A minha atitude. Fui a medo e com bastante insegurança. Não sabia o que esperar. Da segunda vez fui, relaxada, como quem vai a um bar ou a uma discoteca. E pensei: é só sexo.
Ainda lhe faz confusão?
Não. Quando não quero ir, digo ao Pedro e não vamos- Ele não insiste. Sinto-me respeitada. Ele é honesto não me trai e eu também não o faço.
Aconselha?
Sem dúvida. As relações dos dias de hoje são quase todas incompletas. As pessoas querem mais mas não são capazes de quebrar a barreira invisível que existe entre o sexo a dois ou a mais. Mas garanto que é possível. Eu era bastante pudica e hoje sou muito liberal. É libertador.