Gostava de experimentar swing mas não sabe como abordar o tema? As palavras são perigosas e uma má interpretação pode gerar conflito no casal.
Sendo um assunto sensível, o melhor é seguir algumas dicas para que não ponha o seu casamento em risco.
Tente descobrir o que o companheiro pensa do assunto
Se está casado ou vive com alguém há vários anos, provavelmente já tem uma ideia de qual seria a reacção do seu companheiro ao abordar o swing. A opção mais honesta será fazer a pergunta directamente. Mas se o tema nunca surgiu ou se estão juntos há relativamente pouco tempo, pode experimentar uma abordagem mais discreta.
Mostre-lhe um artigo ou entrevista com casais sobre o assunto e faça-o comentar, ou assista um filme erótico onde isso ocorra e tente avaliar a sua reacção.
Foque-se nos aspectos positivos
Os estudos apontam que muitos sugerem o swing como alternativa à monotonia. Embora isso possa ter um fundo de verdade, abordar o tema focando-se em algo negativo não é o mais aconselhável. A pessoa abordada pode sentir-se pressionada a fazê-lo contra o risco de perder o companheiro por a vida sexual estar estagnada. Se não quer levar o seu parceiro a fazer algo que se pode arrepender, resultando numa crise conjugal, aborde antes os temas positivos. Bom então quais são?
Comece por esclarecer que vocês têm uma relação feliz e harmoniosa caso contrário não estaria a sugerir experimentarem o swing. Relembre os pontos fortes da relação, foque-se na sinceridade e em como independentemente da resposta você continuara a gostar do seu parceiro da mesma forma. Explique que o facto de querer experimentar tem apenas em vista a satisfação de alguns fetiches e que não está aborrecido sexualmente. Relembre o companheiro/a que ainda se sente bastante atraído sexualmente por ele.
Elimine o tabu e preconceito
Se a pessoa com quem está estiver com medo do que os outros possam pensar, esclareça que a prática de swing é algo que irá ficar entre os dois. Isso não significa que estão a fazer alguma coisa errada. Simplesmente não seguem as rígidas regras que a sociedade impõe.
Ver para conhecer
Há quem que não ache piada nenhuma à ideia mas ao entrar no clube, a opinião muda. Ao chegar, deparam-se com pessoas perfeitamente normais que levam o assunto de forma descontraída, acabando por perceber que o swing não é algo errado. Se acha que o seu companheiro poderia reagir assim, peça-lhe para irem sem compromisso a um clube. Só para ver. Se gostarem participam, mas se não gostarem vêm para casa sem insistências.
Informem-se!
A ideia que as pessoas têm de um clube de swing é muitas vezes errada. Leia sobre o assunto para que esteja preparado para todas as perguntas que a sua cara-metade tenha para si. Mostre-lhe alguns estudos e artigos de forma a tornar o assunto natural e desmistificar alguns mitos.
Não insista
Se a sua cara-metade simplesmente não gosta de swing, não vale a pena insistir. Se a sua reação não foi a melhor, não é ao insistir que a vai conseguir convencer. Dê tempo ao tempo pois por vezes as pessoas precisam de assimilar a ideia. Entretanto, tentem arranjar novas fontes de prazer que ambos gostem, de forma a inovar a vida sexual.